sexta-feira, 4 de março de 2011

O amor e o ódio.






O amor e o ódio
28 de Fevereiro de 2011



   A deusa da sorte casou-se com o deus da felicidade. Deste casamento nasceu o deus do amor. O deus do amor espalhava este sentimento por todo canto: juntava casais, fazia reconciliações e promovia o perdão por onde passava e então tudo ficou perfeito e na maior paz, e o deus do amor ficou tranquilo. O seu trabalho havia terminado. O tempo foi passando e o deus do amor não tinha mais nenhuma tarefa a cumprir. Olhava à sua volta e tudo era perfeito, só que tanta perfeição começou a irritá-lo e deixar sua vida monótona, pois ele ficava apenas a observar toda a calmaria, até que um dia ele se revoltou. Não aguentava mais ver os casais felizes e as pessoas se dando tão bem. Decidiu que não queria mais que fosse assim, mas também não queria ver as pessoas todas se odiando e virasse um caos, e pensando no que fazer resolveu que para que sua vida não ficasse sempre naquela mesma monotonia ele sairia mundo afora em busca de um pouco de diversão e que de vez em quando faria algumas pessoas se desentenderem.
   Algumas vezes o deus do amor cisma com certo casal ou com determinadas pessoas, os perseguindo tanto que o amor que sentem uma pela outra se transforma em ódio. Por outro lado, o deus do amor irrita-se quando percebe que duas pessoas se odeiam e então faz com que estas pessoas se aproximem e se amem.
   Mas não é o deus do amor quem planta a semente do ódio nas pessoas. Isto é tarefa de uma deusa, filha da deusa da inveja com o deus do ciúme: a deusa do ódio. Por onde ela passa planta sua semente no coração das pessoas.
   O deus do amor intrigado com a questão, começou a se perguntar afinal quem plantava o ódio se ele apenas o manipulava e a partir disso saiu em busca de resposta, até que finalmente encontrou a deusa do ódio e se apaixonou por ela.
A deusa do ódio foi um tanto resistente aos encantos do deus do amor, mas um dia finalmente o deus do amor conquistou a deusa do ódio e até hoje eles caminham juntos, lado a lado, e continuam com o seu trabalho.
   Mas o amor sempre será o deus supremo, aquele que dá amor a quem lhe oferece ódio e então conquista a tudo.


   Moral da História: O amor não é um sentimento perfeito, também tem os seus defeitos, mas é ele o sentimento mais poderoso, que pode nos fazer sentir todos os outros e é ele quem define quais serão os sentimentos que os outros nos oferecerão, pois se uma pessoa oferece ódio e a outra amor, o amor se sobressai e conquista o ódio, e assim promove o equilíbrio entre os dois.


  Texto escirto para a aula de Filosofia.

Um comentário:

  1. Mady, amei seu blog, deu até vontade de fazer um tbém, rs
    Qualquer dia eu tento ter um: pela milésima vez! Enquanto isso ficarei saboreando suas belas ideias escritas.
    Beijos e até a facul *-*

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