quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O amor


 O amor
16 de Fevereiro de 2011

 O amor é algo meio maluco. Minto. O amor é algo completamente maluco. Ele deve ser bêbado, usar drogas, ou até mesmo ter Labirintite, porque o amor é tonto por natureza. Quando amamos tudo a gente aceita. Quer dizer, a gente não aceita, mas deixa passar. O trecho de música do amor é: "Tudo passa, tudo sempre passará!". E é a mais pura verdade. Quando se ama nada do que aconteceu importa, o que importa é esse amor que você sente e sente que ele quer explodir, pular pra fora do seu coração e ser demonstrado através de qualquer gesto que seja, contanto que ele apenas seja demonstrado, e quando ele se acumula fica aquele sentimento de sufoco que nem conseguimos explicar.
  Quando amamos e precisamos esquecer alguém ou de alguma forma ao menos pensar menos naquela pessoa é quando mais pensamos nela, quando mais a queremos e quando mais sentimos sua falta, quando mais precisamos dela. E se tentarmos ficar com outra pessoa para esquecer aquela que amamos então, dai fica muito pior. Pensamos mais nela, comparamos, colocamos todos os defeitos possíveis na pessoa em que ficamos e tornamos a pessoa amada a pessoa mais perfeita do mundo, mesmo que esta tenha mais defeitos do que Hitler e o Diabo juntos. Pra nós ela é perfeita comparada ao mortal que está ao nosso lado.
  O amor quando é de verdade jamais se perde, jamais se esquece, jamais vira algo banal ou sem importância. O amor quando é amor nos faz sofrer sorrindo e nos faz sorrir sofrendo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pequenas Grandes Mulheres





Pequenas Grandes Mulheres
08 de Agosto de 2010
A gente cresce acreditando em grandes romances, em grandes príncipes e em grandes homens.
  A gente cresce com a nossa infância dentro de nós. Aquela criança tímida, alegre, frágil e carente, ou aquela criança extrovertida, forte e espontânea. Ela nunca morre. A gente cresce e ela continua com a gente.
  A gente cresce acreditando em grandes sonhos e sim! A gente cresce acreditando em Contos de Fadas.
  Crescemos nos achando pequenas criaturas nesse mundo. Às vezes, desacreditando em nós mesmas e deixando com que os outros façam mesmo acreditarmos que somos pequenas, sem parar para olhar para dentro de nós e perceber o quanto somos imensas. A gente cresce deixando com que pessoas pequenas nos permitam sentir também pequenas, sem que olhemos para dentro de nós, percebendo o quanto somos grandes, como somos Grandes Mulheres. Pequenas Grandes Mulheres. E muitas vezes crescemos por não deixarem descobrirmos o quão enorme é o nosso próprio valor.
  Nós todas somos apenas crianças grandes, que precisam de atenção e muito carinho. Adolescentes eternas que precisam de paixão e amor, e somos Grandes Mulheres que a cada dia aprendem com a criança e com a adolescente como nos tornarmos um pouco mais maduras, e principalmente a sermos bem mais fortes para resistir a esse incompreensivo mundo à parte que nunca compreenderá que somos de fases porque não nos desfazemos de nenhuma delas por ter a exclusiva capacidade de sustentá-las por toda a vida devido ao nosso apego às mesmas. Que um dia pessoas pequenas consigam enxergar o que somos. Que consigam enxergar que somos Grandes Mulheres. E que não sejamos pequenas a ponto de não nos enxergarmos como realmente somos. Que não nos ceguem, fazendo-nos acreditar que somos pequenas, porque nós, todas nós, somos grandes e devemos aprender a enxergar o valor que temos sem que ninguém nos faça duvidar disso um único dia sequer!